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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Final inesperada de Copa do Mundo terá campeão inédito


Felipe Sbardella

A Holanda é finalista da copa pela terceira vez em sua história. A seleção ofensiva, que joga para frente e sem medo chega novamente à tão sonhada final de Copa. Nas últimas duas vezes foi vice, para Alemanha e Argentina em 74 e 78 respectivamente.
São 25 jogos de invencibilidade, 100% nas eliminatórias e nos seis jogos até agora da Copa. Pode igualar a seleção brasileira de 70 que foi a única que ganhou todos os jogos das eliminatórias e da copa.
Outros números da Holanda que ajudam a mostrar o que foi o jogo contra o Uruguai. Foram 9 gols no segundo tempo, dos 12 feitos durante a copa. Cinco dos 12 foram de fora da área. Cáceres, apesar de algumas ''pixotadas'', conseguia marcar bem Robben. Ou melhor, o pé esquerdo dele. A saída da Holanda, mais uma vez, seria o tiro de fora. Van Bronckorst acertou um petardo do meio da rua no ângulo de Muslera. O gol mais bonito da Copa. A partir daí quem gostou do jogo foi a seleção celeste. Não contavam com Luis Suárez, então Forlán deveria dar mais ainda de si. E foi de seus pés que saiu o gol(aço) de empate. Imitou o capitão holandês e chutou de longe, também de canhota. Stekelenburg falhou e não conseguiu espalmar para fora. No segundo tempo a Holanda procurava demais Robben, que não conseguia dar sequência aos lances. Van der Vaart entrou no lugar de De Zeeuw e o meio campo ficou bem mais ofensivo com um 4-1-4-1. E na troca de passes eles chegaram ao segundo gol. Sniejder recebeu e chutou de fora para virar o artilheiro da copa junto com Villa com cinco gols. Minutos mais tarde, Kuyt recebeu na esquerda, cortou pra dentro e cruzou na cabeça do pequeno Robben que fez um belo gol. Na comemoração, imitou Sneijder contra o Brasil dando tapas na testa. No fim, uma pressão uruguaia após o gol de Maxi Pereira.
A Holanda chega na final depois de 32 anos merecidamente. Não jogou um grande futebol, mas foi eficiente, tem Sneijder inspirado e vai dar trabalho para a Espanha.


O jogo foi chato. Fraco técnicamente. A Espanha abusava dos passes laterais e não finalizava muito. A melhor chance foi de Puyol, que cabeceou por cima do gol. Já a seleção alemã sentia falta de Müller. Podolski, Schweinsteiger e Özil não estavam em boa noite. No segundo tempo, dava para perceber que o gol espanhol era uma questão de tempo. Joaquim Löw recuou demais o time. As cobranças de escanteio da Espanha costumam ser aquela jogadinha que raramente dá certo. Então Xavi resolveu colocar diretamente na área e Puyol, que tinha passado muito perto de fazer seu primeiro gol em copas na primeira etapa, voou e testou a bola com perfeição. Golaço de cabeça do zagueiro espanhol. Löw foi obrigado a por seu time para frente e com isso os espaços para contra-ataques iriam aparecer. Pedro teve uma chance incrível mas desperdiçou, foi displicente. O apito final veio, terminando com aquele jogo murcho mas que deu à Espanha a vaga para sua primeira final de copa. Quem achava que ia dar Alemanha se enganou feio, né seu pai de prima...

Curiosidades sobre essa final:
É inédita. Espanha x Holanda nunca se enfrentaram em uma final de copa.
A Holanda foi vice nas duas finais em que chegou. Ambos os títulos ficaram com os anfitriões.
Pela terceira vez na história um mesmo continente conquista o título por duas vezes seguidas. E pela primeira vez o caneco vai para duas seleções distintas. (Itália 34 e 38, Brasil 58 e 62 e agora Itália 2006 e Holanda/Espanha 2010)

Palpite de Pai de Prima
Holanda x Espanha - Espanha é CAMPEÃ no tempo normal.

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